Já tinha se arrependido mesmo antes de acertá-la. O movimento continuou até o fim. Sentiu prazer quando a mão aberta e rígida bateu na bochecha dela e, em seguida ou quase na mesma hora, um desprezo opressivo por si mesmo.
Dorinha cambaleou e se manteve em pé. Não esperava por aquela. Agora deu para bater, covarde!
A fome e angústia das contas. O salário retido. O banco recusava os documentos. Olhou para a mão e passou a odiá-la, como se não fizesse parte dele.
Ela lhe deu um empurrão e voou para o banheiro. Ele catou as moedas jogadas no chão do quarto e correu para o trabalho.
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